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Sistema FAPERON/SENAR participa do 1º Workshop da Amazônia Ocidental sobre Meliponicultura, que reúne mais de 200 produtores em Porto Velho

O presidente do Sistema FAPERON/SENAR, Hélio Dias, participou do 1º Workshop da Amazônia Ocidental sobre Meliponicultura, realizado na sede da Embrapa Rondônia, em Porto Velho. O evento, promovido pela SEMAGRIC E EMBRAPA, reuniu mais de 200 participantes, entre apicultores, meliponicultores, cafeicultores, fruticultores, pesquisadores, técnicos, supervisores e entusiastas da agroecologia.

Representando o SENAR Rondônia, também estiveram presentes a supervisora Morganna Medeiros e os técnicos de campo, Uesclei da Silva e Fernando Gehrke.

O workshop tem como objetivo principal difundir e valorizar a criação de abelhas sem ferrão, atividade essencial tanto para a conservação da biodiversidade amazônica quanto para o aumento da produtividade agrícola. A programação do primeiro dia contou com palestras técnicas, rodas de conversa e momentos de troca de experiências, abordando temas como biologia das abelhas nativas, técnicas de manejo sustentável e estratégias de comercialização de produtos como mel, própolis e pólen.

Para o presidente Hélio Dias, o evento representa uma oportunidade estratégica para fortalecer a cadeia do mel. “É essencial debater não apenas os aspectos técnicos da produção, mas também trabalhar a organização da cadeia produtiva, o fortalecimento das estruturas de base, e buscar apoio real, com políticas públicas, máquinas e equipamentos, para que os produtores de Rondônia tenham condições de crescer e gerar renda com qualidade e sustentabilidade”, destacou.

A programação segue até sábado, 2 de agosto, quando será realizada uma visita técnica à sede da Agrotropical Amazônia, localizada na Estrada do Belmont, km 12. A atividade prática permitirá aos participantes acompanhar de perto o manejo de abelhas sem ferrão em campo, promovendo um valioso intercâmbio de saberes entre produtores experientes e iniciantes.

O workshop marca um passo importante para consolidar a meliponicultura como uma atividade produtiva sustentável na região amazônica, alinhando geração de renda com a conservação ambiental.